AS PEDRAS DE JAVIER
Um jovem chamado Ariel chega acidentalmente a um teatro carregando uma mala antiga cheia de pedras e objetos. Ao descobrir o público presente na sala, revela sua missão: continuar a saga de seu amigo e mentor Javier, um enigmático bonequeiro andarilho que vagou pelo mundo coletando pedras com o propósito de “aliviar o peso das montanhas”. Cada uma dessas pedras carrega consigo uma história fascinante, evocando memórias de épocas passadas. À medida que Ariel compartilha suas histórias com o público, novas narrativas se desdobram em aventuras que entrelaçam mitos e fantasias. O público é envolvido numa jornada encantadora repleta de surpresas, onde se fundem os limites entre realidade e imaginação.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Na peça “As Pedras de Javier”, o personagem Ariel narra as aventuras de seu mestre Javier, um titeriteiro (bonequeiro) que viajou por muitos países contando suas histórias e apresentando peças de Teatro de Bonecos. Em nossa montagem, Javier tinha também uma missão: recolher pedras para aliviar o peso das montanhas e contar para o público a história dessas pedras. Após a morte de Javier, Ariel fica incumbido de dar continuidade a essa missão.
Misturando literatura, mitologia e fantasia, as pedras que Ariel carrega transformam-se, em suas mãos, em instrumentos para conduzir o público numa fantástica viagem por diversas épocas e lugares do mundo.
A saga narrada por Ariel nos leva a uma viagem imaginária que se inicia na guerra de Troia, passa pela viagem do rei Ulises pela ilha das sereias, encontra uma terra mítica chamada Hy Brazil, apresenta no sul do Chile a história do navio Caleuche e finaliza numa viagem pela Índia, onde Javier encontrará a árvore da vida.
Esta montagem é uma homenagem ao poeta, escritor e bonequeiro argentino Javier Villafañe (1909 - 1996), personagem icônica do Teatro de Bonecos mundial. Sua obra envereda por caminhos onde o mágico, o surreal e o causo popular se misturam.
A peça nasceu a partir de um personagem criado por Javier Villafañe, “O homem que carregava pedras”, que funcionou como disparador da dramaturgia original deste projeto. Aqui, esse personagem ganha protagonismo e uma história pessoal, transformando-se em Ariel, uma espécie de pupilo que acompanhou, desde muito jovem, os passos do poeta titeriteiro.
