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OROBORO

Na iminência de sua morte, um náufrago à deriva vê-se diante do dilema de se deixar devorar por urubus ou atirar-se ao mar.

Confrontando a fatalidade a ele reservada pelo destino, optará pelo caminho do desconhecido, mergulhando nas águas profundas do oceano. Numa ilha próxima, uma enorme serpente deixa um estranho ovo que provoca a curiosidade e a ambição dos seres que habitam o lugar. Humor, mistério, trapaças, lutas pelo poder, revolta, aniquilação. Estes são alguns dos temas abordados de forma simbólica em OROBORO, uma alegoria sobre o caráter cíclico da existência – vida morte vida.

Oroboro 6

OUTRAS INFORMAÇÕES 

A peça se desenvolve como uma fábula na qual personagens do mundo real estão sujeitos à ação de entidades mitológicas e também à intervenção do artista (ator-manipulador) que terá a função de alterar os rumos da história.

Esta montagem, utiliza a linguagem de Teatro de Bonecos e Formas Animadas. A narrativa é desenvolvida sem a utilização da palavra, sendo conduzida tanto pela música executada ao vivo, como pela ação dos atores que manipulam os bonecos e objetos, emitindo ruídos guturais que funcionam como vozes dos personagens.

Optamos por utilizar uma linguagem não verbal, de modo a permitir uma leitura universal da obra independente de idiomas e fronteira. Os personagens realizados com materiais não convencionais remetem a seres conhecidos, porém sem a necessidade de serem verossímeis. Estas premissas fazem desta peça um terreno fértil, aberto a imaginação.

A montagem conta com quatro atores que manipulam personagens construídos a partir de materiais orgânicos como cabaças, galhos e troncos de árvores; e também objetos de manufatura artesanal indígena ou industrializados. São utilizadas diversas técnicas de manipulação como bonecos de luva, “marotte”, manipulação direta, vara e técnicas mistas. A trilha musical original, executada ao vivo pelo diretor musical do espetáculo – Beto Firmino, foi composta a partir do violão e do canto em contraposição a sons sampleados dos próprios objetos industrializados utilizados na cena. A direção da peça, bem como a criação da cenografia e dos bonecos está a cargo de Osvaldo Gabrieli, diretor artístico do Grupo XPTO.

FOTOS 

Teaser
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